sexta-feira, 1 de julho de 2011

Primeiro de Julho

Hoje é aniversário da minha irmã Lucinete. Não é a mais velha, nem a mais nova.
Carrega o nome que o tio lhe escolheu e que significa o diminutivo de Luci em francês.
Mas ela é uma italiana querida, não carrega a baguete embaixo do braço.
Para mim ela é a "suinete" jeito manhoso que arrumei para pedir coisas. E sempre pedi coisas:
quero um carrinho de boneca de natal, quero o livrinho de capa amarela só para mim, quero uma cadeira igual à da Laís, quero... E, piedade, quero ir ao Museu do Índio.
Todo final de semana ela me levava para visitar o Museu.
Se voltarmos lá, o livro de assinaturas deve ter uma centena de lusia rabiscado em letra infantil porque imagino que não muitas pessoas o visitavam mais de uma vez. Nada de novo para ver.
E ela me conta rindo que eu parava, olhava, admirava cada peça como se a tivesse vendo pela primeira vez!
Pode ser triste alguém como eu? Que tem uma irmã assim? Puro amor e paciência?
Está longe dos meus olhos, mas dentro do meu coração.
Ouvir sua voz no telefone me brilha os olhos e aquece a alma.
Hoje é aniversário da minha irmã querida. Mãos de fada para fazer bolos, brigadeiros e proteger minha existência!


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