sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dezembro

Quando dezembra eu fico inquieta.
Quando começa a dezembrar eu fico animada, feliz, esperando as luzes se acenderem.
Quando vai adezembrando lá pelo dia 10 eu fico triste, muito triste, porque para sempre vou me lembrar que perdi um amigo querido.
Depois passa, já lá se vão tantos anos.
E assim, conforme vai dezembrando, meus sentimentos vão subindo e descendo como na montanha russa.
Lá pelo dia 22 é aniversário da minha sobrinha Roberta. O sorriso mais cheio de covinhas que mora em meus olhos.
E depois adezembra a ansiedade das compras de natal.
O papai noel, a comilança. O calendário que se arrasta para o trabalho, mas que se acelera para outras coisas como carro desgovernado!
Agora quando dezembra dia 24, comemoro o nascimento do menino Jesus e da menina Isadora.
A minha linda japonesinha que agora fará um ano, adezembrando ainda mais a nossa alegria!
Quando dezembra eu me assusto.
Depois me recupero.
Quando dezembra eu me cerco da alegria de ter uma família feliz, duas meninas correndo pela casa, tropeçando em gato e cachorro, sob o olhar meigamente severo do papai.
Quando dezembra pai, eu me lembro das bolas coloridas e imensas que, a despeito de qualquer outro presente que eu fosse ganhar, você gostava de me comprar!

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