terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Dois temas velhos que ainda rendem

Não assisto TV aberta. Nenhuma razão especial, elitismo, frescura, rompantes de intelectualidade, nada disso. Apenas tenho pouco tempo, divido o controle remoto com duas garotas e quase nada me interessa. Mas fico de olho nas minisséries. Os temas são mais interessantes, começo sabendo que tem fim e quando é, tarde da noite, perfeito.
CAPITU. Sonhei ver Capitu, mas para mim um capítulo e meio foram suficientes para detectar um pesadelo e lamentando, mudei de canal. Fui salva por Diogo Mainardi que escreveu tudo o que pensei sobre o pouco que vi em sua coluna na Veja. Sim, eu leio Veja.

E isso me leva ao outro tema que, embora velho, ainda rende. Eu leio Veja, leio jornais, outros títulos de revistas, livros, muitos livros (só não os de auto-ajuda porque na verdade eu preciso de ajuda alheia, eu mesma sempre me ajudei!) e internet e bula de remédio e apostilas da escola das crianças e folhetos imobiliários e sites em espanhol, inglês, italiano, mesmo não sendo fluente nos idiomas, eu quero sempre descobrir coisas novas e leio Roberto Damatta no Estado, que como todo mundo ficou estarrecido com a declaração de Lula, dizendo que não lê.
Entendo a decepção de todos, mas muitos como eu devem estar pensando, estão surpresos com o quê exatamente? (Hum... acho que esse circunflexo não proteje mais o meu e do sol da nova ortografia...)
Esperar que leia um cara que passou vinte anos com objetivo único de tornar-se presidente, preparando-se para isso e sequer aprendeu um segundo idioma ou melhorou o nativo? Quando nós que vivemos a privada, não sobrevivemos sem idiomas, mba´s e que tais? Muita inocência.

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