As minhas meninas alteraram para sempre a minha existência.
E a mais velha diria: ai, isso é discurso de mãe, toda mãe fala isso.
E eu não a contestaria porque é verdade. Um filho transforma nossa existência.
As minhas meninas são preciosas e me orgulho (sei que é pecado) de uma porção de coisas que elas fazem.
Mas no fundo, no fundo, meu único desejo é de que sejam felizes.
E o que mais gosto nesse convívio, além de exibir desenhos e livros e poesias e fotos encantadoras é saber que são crianças e que, como crianças, nos fazem rir de coisas tão inocentes.
Como o autógrafo que Valentina quis pegar de um funcionário da prefeitura de Jundiaí apenas porque ele torcia para o Palmeiras.
Ou do dia em que ela me perguntou: mãe, essa tal cantora "Kashira" (querendo dizer Shakira) é loira ou morena?
Ou de quanto tenho que dar uma bronca porque ela simulou um visto meu em um recadinho da professora pedindo para levar sempre os lápis apontados.
Sem contar que minha primogênita, do alto da sua sabedoria de onze anos me conta uma piada do Calvin e diz "Raroldo". H com som de R e quando a corrijo ela rebate:
- mas eu sou "ajaponesada!" e em japonês o H tem som de R!!!
É rindo que se carrega uma existência que, às vezes, pode passar por momentos tão pesados!
Minhas meninas são crianças e o brilho delas ilumina meu caminho!
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