terça-feira, 14 de junho de 2011

Lagartixa

lagartixa. S.f. 1. Designação comum a várias espécies de reptis, lacertílios, de pequeno porte, especialmente os geconídeos, com dedos providos de lâminas transversais adesivas que lhes permitem subir em paredes lisas, pedreiras ou troncos escorregadios. Cerca de 15 espécies ocorrem no Brasil. [Sin.: víbora e sardanisca ou sardanita.] 2. Antiga peça, pequena, de artilharia. 3. Bras. Mulher magra e de talhe flexível.

E é da primeira que vamos falar.
Não, não tenho nenhuma "bichofobia", mas acontece que moro no Brasil, moro em uma cidade do interior, moro em uma casa e convivo com essas coisinhas.
Elas são discretas e não frequentam lugares perigosos como o teto acima da mesa de jantar ou o fogão.
Mas sabem como denunciar sua existência e ficar apenas existindo enquanto os atropelos acontecem.

Atropelo número 1: minha caçula vive de pote em punho porque quer ter uma lagartixa de estimação.
Sempre a postos para capturá-la e traçar planos de mantê-la bem alimentada, confortável, como se fosse um outro animalzinho qualquer. Sem muito sucesso porque quando consegue capturar, logo a convencemos a libertá-la no quintal.

Atropelo número 2: Dora, a gata, vive de orelha em pé e pronta para a caça. Não raro, pela manhã precisamos rapidamente dar cabo de algum defuntinho que teve o azar de passear despreocupadamente pela noite. E muitas vezes  nos ocupamos de distrair Dora ou fazer passear algum filhotinho desavisado.
Uma delas porém encontrou uma maneira de provocar: caminha tranquilamente pelo lado de fora da janela da cozinha, hipnotizando a gata. Mas que, a qualquer momento pode dar um pulo ágil em cima da pia para tentar uma vez mais.

Lagartixas. Como uma coisinha tão pequena, quase transparente e silenciosa pode causar tanto barulho e não emitir nenhuma opinião? Bom, até pode emitir, eu é que não falo lagartiches.

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