Era valente. Sempre cara de contente.
Não tinha dia de chuva ou sol ardente que tirasse aquele sorriso daquela cara de cara polivalente.
Era até de desconfiar.
Não tinha essa de chefe zangado, não tinha isso de insubordinação.
Era um cara durão.
Nem que o time perdesse, nem que o pneu furasse, nada que atrapalhasse os outros parecia interferir na sua sensação de que nada muda nada se você mesmo não deixar.
Era espantoso.
Era chato até.
Era tão seguro de si que quando se deu conta, tudo o que tinha engolido, porque santo não era, começou a brotar aqui e ali.
Levou um susto.
Era tão seguro que era sozinho.
Não soube o que fazer.
Uma mudança começou a se desenhar, mas não deu tempo de ver no que ia resultar.
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