Fico sempre atenta ao que ouço em volta.
Parece coisa de bisbilhoteiro, mas gosto de ouvir como as pessoas usam as palavras.
Como compõem a frase.
Gosto de ouvir os muito mais velhos porque trazem um requinte esquecido.
Gosto de ouvir os jovens porque aprendo novas gírias e uso impensável para palavras tão inocentes.
E gosto de, enquanto tento atualizar o blog, ouvir as meninas em aventuras frasísticas!
- mãe, o almoço está servido, o almoço não! o jantar, ah, que tal almoço noturno?
e já na mesa eu digo:
- não tome tanto suco que assim não come!
- sério, por que? a comida bóia?
e uma das antigas, após umas tossidas pergunto:
- engasgou?
- não, minha garganta perdeu o equilibrio mas já estou bem
Eu não estava preparada para essa resposta de uma menina de 6 anos. Agora meus ouvidos já conversam melhor.
Oi Lusia! Nossa que você tinha um montão de talentos eu já sabia. Que você escrevia tão bem, só fui descubrir hoje. Um abraço!
ResponderExcluirPs1. DescObrir (e não descUbrir, sorry!)
ResponderExcluirPs2. essa história me lembra uma antiga de meu irmão, que certa vez se machucou brincando e perguntou para minha irmã se ele estava "descolado" (esfolado). Bjs.
Maciel Attack!
ResponderExcluirOi Lusia, adorei seu blog, delicioso e divertido!
Esse post me fez rir muito, justamente o mesmo que meu irmão escolheu para comentar! Deve ser coisa de família mesmo.
Admito que também adoro colecionar conversas "alheias", frases escritas em muros e placas, ouvir a rádio central do táxi e ouvir crianças "filosofantasiando" sobre as maravilhas de suas descobertas.
beijos!