segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

When the Moon...

Nunca me ocorreu que essa conjunção astral ocorreria de verdade.
Pensei que era apenas uma canção que não ouso cantar porque devo poupar o equilibrio do universo do meu desequilibrio vocal.
Mas, recebi um email contando que depois de 40 anos esse fato, de fato, ia ocorrer. E deve ter sido assim, no último sábado, dia 14, ao alvorecer.

Tive um amigo que acreditava nessa canção e também acreditava na paz.
Hoje ele faria 44 anos, mas deixou de fazer aniversários em 10 de dezembro de 1988.
Ele não amanheceu para ver a lua na sétima casa e júpiter alinhado a marte, deve estar varrendo as estrelas.

O mais incrível é pensar que ele não conheceu a internet.
Ele não conheceu minhas filhas.
Ele não conheceu Granada.
Ele não entendeu a pergunta: porque Tico e não Chico?
Ele não viu minhas sapatilhas ganharem saltos altos e, certamente, imagina que em uma reunião de negócios eu seja apenas uma personagem.
Ele não conheceu celular.
Ele não se preocupou com inspeção veicular.
Ele votou no PT, minha nossa! Como reescrever essa parte da biografia?

Uma das mortes da minha vida, when the moon...Não, não sei onde ela estava!

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