Era preciso um Santo de confiança que tirasse aquele homem dos braços da bebida.
Era preciso um Anjinho novo que ficasse o tempo todo zelando por aquele bebe.
Era preciso um Amor grande demais para atravessar todas as impurezas, todas as imperfeições e olhar o feio atrás do bonito que se esconde e descobrir.
Descobrir lágrimas secas nos olhos azuis.
Descobrir palavras doces na boca sem riso daquele que sabe que cometeu o erro.
Descobrir abraços nas mãos cerradas dentro dos bolsos.
Era preciso um Santo de confiança que desse conforto à mãe que tem medo do filho sem rumo.
Era preciso um Anjinho que desse forças àquele bebe que luta em silêncio.
Era preciso um Amor grande demais para atravessar tempos de incertezas.
Em cada casa um caso.
Em cada caso um drama.
Em cada drama uma trama que cresceu em um jardim distante.
Em cada trama uma rama que pode florescer.
Outras farão o trabalho mais duro ao se agarrar a terra e sugar tudo o que for possível e se agarrar insanamente para não ser arrancada com a ventania.
Em cada ventania um Santo.
Em cada Santo um Anjo aprendendo o Amor.
Em cada Amor uma vida de confiança zelando para corrigir as imperfeições.
Descobrir o bonito no feio enquanto tudo está escuro.
A grandeza da alma na palma da mão de quem levanta o próximo, em silêncio.
Um Santo de confiança.
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