É, essa daí sou eu no Maracanã.
Vendo meu time se aquecer?
Pensando na derrota?
Desenhando uma jogada?
Maracanã de madrugada.
O futebol passa pela minha vida e a pontua.
Já sonhei ser radialista, narradora de futebol.
Já sonhei ser treinadora de futebol.
Já sonhei ser a mulher de marketing de uma das marcas de futebol e fazer dinheiro como faz o Barça ou o Real Madrid.
Ainda posso comentar e escrever sobre futebol.
Nessa madrugada em que o Maracanã se abriu (para a produção de um filme publicitário e blá blá blá) o que menos importava era estar ele vazio de torcida, vazio de ídolos, com chuva fina, porque o espírito dessa magia indecente estava por ali.
Atormentado apenas pelo seu anjo da guarda que gritava de cinco em cinco minutos:
- não, não pisa no gramado!
- hei, no gramado só de meia, sem sapatos!
- oh não, eu passei a manhã toda penteando esse gramado!
Nenhum maracanã-guaçu ou maracanã-de-colar cruzou o ceú naquela madrugada.
Talvez porque o rio Maracanã tenha sido totalmente canalizado, nesses tempos de modernidades.
Como sempre gostei do texto...e gostei da foto! Saudade, vem almoçar comigo? Bjo
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