segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Comidas

Mandioca. Gema de ovo. Cenoura. Beterraba. Pão de forma. Mandioquinha. Almeirão. Sopa de qualquer espécie. Peito de frango.
Não, não é uma lista de supermercado. Também não é um cardápio.
São alimentos que eu não comia quando era criança, alguns não como até hoje, para desespero da minha mãe.
Depois o paladar vai mudando, algumas coisas nos parecem deliciosas da noite para o dia.
Por isso, faço caras e bocas ao pedir que minhas pequenas experimentem coisas, mas de fato, obrigar-obrigar a comer não funciona.
Aquilo desce atravessado, embolado, se revolta, quer voltar e o estômago rapidamente se conecta com o fígado e dá uma raiva de quem nos obriga... Uma raiva sem trégua, sem retorno...
Minha mãe era paciente e insistente. Como eu comia muita alface, adorava agrião e repolho, passava bem por alguns desses momentos emblemáticos.
Certa feita passei mais de uma semana comendo apenas uma combinação, tanto no almoço quanto no jantar: arroz branco, carne moída bem refogada com bastante cheiro verde e gomos de laranja enfeitando um canto do prato.
Confesso que minha paciência tem limites mais justos do que os da minha mãe!
Não como frutos do mar, não como comida japonesa, nem toda massa me apetece, nem toda carne, nem toda fruta, nem toda verdura, nem todo legume.
Tudo experimento, mas nem tudo aguento!
Gosto de chocolate mas não sou chocólatra, prefiro doces mais caseiros como quindim, pudim, qualquer um com muito côco.
Tudo passa, tudo muda, por isso sigo experimentando e de vez em quando me surpreendendo!
Coisas de que não gostava...
Coisas que sempre gostei. Mãe, advinha... sábado descobri um bolinho de chuva tão gostoso quanto o seu.
Acompanha o café, depois do almoço, no Noz Moscada, um restaurante simples, escondido na beira de uma estrada, lá pelas bandas de Jundiaí.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.