quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Salvo pelo gongo

E se hoje eu não escrevesse nada?
Hoje que estou cansada, sem idéias, perdida em pensamentos que não querem fazer sentido.
Quem se daria conta?
Eu.
Eu e minha cobrança de mim mesma.
Eu devia levar a vida menos a sério.
Estudar, por exemplo, a origem da expressão salvo pelo gongo.
Dizem que na Inglaterra, a combinação da bebida alcoólica com o tipo de metal da taça derrubava uma pessoa de tal modo que muitas vezes era dada como morta e enterrada.
Como rapidamente precisam tirar os ossos para dar lugar a outros mortos, percebia-se que algo tinha dado errado. Para evitar isso, começaram a amarrar um lado de uma fita no braço das pessoas que morriam e a outra ponta em um sino e uma pessoa ficava sete dias de plantão. Se o morto-vivo acordasse e fizesse movimentos seria logo socorrido - daí a expressão saved by the bell.
Gosto das expressões. Gosto de saber suas origens.
Ontem usei essa expressão com o manobrista do estacionamento e não soube explicar a origem.
Gosto de perguntas inteligentes. Elas me estimulam.
Hoje eu já sei.
É, eu devia levar a vida menos a sério.
Estou preocupada, de fato, com os quero-queros em Campinas.
O Santos estava jogando com a Ponte Preta e um casal deles estava desesperado tentando proteger os filhotinhos.
E, entre o peixe e a macaca, que empatavam em um a um, eu torço para os quero-queros. Tomara que eles sejam salvos pelo gongo do apito final!

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