Somos eternos quando nos vemos refletidos.
Ontem, ao dar um beijo de boa noite em minha primogênita ela me disse:
- mãe, escrevi uma letra de música, eu deixo você ler se você não chorar
Peguei o papel.
A letra desenhada construía estrofes, em inglês.
De um sentimento tão profundo que entendi o porquê da promessa de não chorar.
E não chorei.
Eu levo a sério as promessas.
Aqueles versos ficaram em mim.
Fiz uma cópia que repousa em minha mesinha de cabeceira por esquecimento.
Queria tê-la aqui comigo.
Não poderia reproduzi-la, não ainda, porque de novo eu prometi diante da menina que para disfarçar uma timidez que raramente aparece pediu:
- não torne pública... é duro ser uma star!
Somos eternos quando nos vemos refletidos.
Aos onze anos eu não mostrava minhas folhinhas rabiscadas para minha mãe ou irmãs mais velhas, mas eu as escrevia com o mesmo sentimento de quem já viveu mais do que consta na carteira de identidade.
Outros tempos.
Eu levo a sério as promessas, mas posso dizer que uma das frases da música diz que o tempo não apaga o amor.
É uma pergunta retórica, mas... a vida não é surpreendente em cada segundo?
Pfzz... VOCÊ TORNOU PÚBLICA, JÁ QUE COLOCOU UM TRECHO NO SEU BLOG!!! Grrr...
ResponderExcluir*Finge estar brava mas fica olhando para a caixa de bombom*
Hey... Só mais uma coisa... Borra minha cara na foto, ok? ^^
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