Estava tão triste que não conseguia disfarçar.
Procurou contar algumas coisas engraçadas, mas ficaram tão sem graça!
Resolveu procurar um poema lindo e disfarçar tristeza de emoção.
Um poema curto, profundo como o corte na alma.
Lembrou que a alma é que tem o corpo, um corpo perecível para uma alma perene que pode habitar outro corpo em outro lugar.
Se tudo fosse assim tão simples, não teria tristeza capaz de embaçar a luz do dia.
Sorte ele já estar nublado.
Voltou aos poemas.
Lembrou de Florbela Espanca.
Preferiu ficar longe da longínqua semelhança.
Foi ali mesmo, praticamente no meio do mato, resgatar Manoel (de Barros)
...
“que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
Ou pelo desencanto, pôde supor!
"a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós." - Ainda não inventaram fita métrica para medir emoção. Como descrever, então o encantamento que o texto produz em nós?
ResponderExcluirLusia fiquei encantada com seu blog, adorei a citação de Florbela Espanca, poucos sabem apreciar o verdadeiro significado de HIDRA, sinto que as vezes não somos mais do que HIDRA, ou seja água em qualquer estado, dependendo da circunstancias que nos cercam. Parabens!!!!
ResponderExcluirMeu nome é Marta Vilhena e sou a mae do Marcelinho Produtor da Ponto.