sexta-feira, 1 de abril de 2011

Entre velas e band-aids

Começou o mês de abril.
Apesar das brincadeiras do dia da mentira, cuja origem encontra várias explicações, é bem verdade que começou o mês de abril. O mês do meu aniversário. De volta ao número ímpar, que alívio.   
Gosto menos dos números pares, apesar do dia, mês e ano de meu nascimento serem dessa natureza. Porém, a soma total resulta em 7. Salva por uma artimanha.
Gosto especialmente de uma das explicações para o primeiro de abril, também chamado dia dos bobos. Mas quem não é bobo em algum momento?
No começo do século XVI (par) o ano novo era festejado no dia 25 de março (ímpar), data que marcava o início da primavera e as festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564 (par), após a adoção do calendário gregoriano o rei Carlos IX (ímpar) de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro (ímpar).
Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril.
Uns gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries (piadas).
Piadas sem par, ou seja, ímpares.

Gosto dos franceses. Da música, do biquinho para falar, do pão, do vinho e dos Band-Aids, ok, essa é marca registrada da Johnson & Johnson, mas os band-aids franceses são imbatíveis e os meus estão acabando. E isso não é primeiro de abril, preciso voltar à França.

Um comentário:

  1. 1º de Abril. Podería ser uma piada - mais uma daquelas sem graça que a gente ri pra não perder o amigo -, mas tornou-se aula nas mãos de quem sabe o que diz.

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