O que sou hoje é o reflexo do espelho que não precisa ser vermelho.
Quase cheguei na metade, mas ainda tenho energia para umas três jornadas.
Energia não é sinônimo de paciência! As vezes eu gostaria de experimentar outros ritmos.
Pensar mais devagar, falar mais devagar, ver mais devagar. Ser mais de mim mesma sem tanta ansiedade pelo minuto seguinte.
Mas ainda assim seria eu? Em que espaço e em que tempo? Eu vejo detalhes que dimensionam a vida de uma outra forma, mas não me permito ocupar esse universo e assim, sou espectadora do caramujo no muro, da aranha que desce da lâmpada da cozinha tecendo seu fio, do marimbondo que ocupou um espaço no patinete, o que esperava? Ter uma casa móvel? E acompanho o caminho das formigas estrategistas. Se leio esse mundo mínimo porque não absorvo dele a sustentável leveza de apenas ser?
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