Para todos os sorrisos, boca aberta mas um olhar que denuncia: é uma obrigação.
Para cada gentileza, um gesto automático, mecânico, de quem não tem vontade, mas acionou a prudência e exime-se de pensar.
Para cada segredo, um medo.
Para cada piada, um esgar.
Há pessoas que não se alcançam.
Há barreiras que não se ultrapassam.
Há histórias que não se revelam.
Há ovelhas que não se resgatam.
Há os que não tornam, apenas entornam o que poderia ser simples, claro, fácil, leve, amistoso, divertido, franco.
Todo o futuro, negro.
Todo o presente, se suporta.
Todo o passado, não me importa.
Estamos onde estamos por um jogo invisível, estratégico, com liberdade para escolha das pedras: pretas ou brancas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.