Admiro as perguntas
E a capacidade que têm de nos desnudar.
As inteligentes.
As que alimentam conversa de elevador.
As desinteressadas.
As muito interessadas.
As que merecem respostas.
As que não merecem.
As perguntas dúbias.
As perguntas que são afirmações.
As perguntas que são armadilhas.
Admiro as perguntas.
As inocentes:
- mãe, quantos metros você tem?
As perguntas que contém as respostas.
A pergunta que fica no ar.
A pergunta que constrói.
A pergunta que desvenda, que revela.
Admiro as perguntas.
As estúpidas:
- esse elevador só sobe?
As perguntas que não se faz.
As que se autodestroem.
Admiro as perguntas que esperam o momento exato.
As complexas.
As simples.
As que finalizam a conversa.
As que são respondidas com outra pergunta.
Admiro as perguntas
E a capacidade que têm de nos despertar.
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