sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aposta

Apostou no verde, mas deu roxo.
Jogou 10 e deu 11.
Nuna nada estava de acordo com o que pensava.
Pensava sim, tão forte que doía a mão.
Resposta: não.
Foi vivendo assim.
Levantando as 6h30 quando tinha sono para dormir até umas 8h00.
Comendo rápido aquela comida sem gosto dos kilos da vida, bebendo um suco sabor amarelo, porque qualquer sabor.
E tudo isso quando tencionava sentar-se e ser servido. Podia ser um alho&óleo, mas em prato bonito. Quente.
Um suco de amora. Não de polpa. Sonhava ver as frutinhas dançando antes da morte violenta no liquidificador.
Apostou no relógio, ganhou um par de meias.
Apostou no convite para a festa e passou a noite de sábado com a única cerveja esquecida na geladeira.
Foi vivendo assim.
Não ia desistir, vai que um dia a sorte resolve... melhor não apostar.

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