Ao longo de tantos anos venho acumulando gente em minha vida.
Não conceituando como amontoados em algum canto da minha memória.
Mas é interessante pensar na segmentação que é possível fazer de toda essa gente.
Gostaria de mapear. Gente da minha infância. De alguns lembro nome, sobrenome, doce preferido, cor do olho, uma passagem qualquer.
Da adolescencia e da juventude também. Lembro da data de aniverário da minha amiga Isabel (19 de maio) e da Cristina (14 de maio) e da Fátima (24 de novembro) e não me lembro da data de alguns amigos bem queridos do convívio atual.
Desgaste do disco rígido. Não quero discutir esse problema agora.
No período em que fiquei between jobs, como aprendi a descrever o período, pude avaliar o meu networking. E percebi que tenho um patchwork também. Pessoas que vamos encontrando e recomendando e apresentando ou descobrindo que já conhecemos e nunca sabemos de onde.
O fato é que eu gosto de gente. Gente alimenta a minha criatividade, a minha vontade de fazer humor. Só ando aborrecida há uns 7 anos, desde que Lula começou a aparecer mais do que eu porque sempre gostei muito de analogias. Mas, um dia, li o artigo de um homem muito inteligente, que infelizmente não me lembro quem era e nem onde li, mas o conteúdo ficou gravado em uma das minhas caixinhas. Dizia que quem usa muita analogia é porque não sabe defender as suas idéias apropriadamente. Não concordo 100%. Até porque considero as minhas analogias bem boas e as de Lula lamentáveis. Mas tenho evitado usar e me forçado a atravessar melhor esses anos de Lula pensando nele apenas como gente. Que outra coisa já não dá.
analogia pra mim é, muitas vezes, a única forma de fazer algo entrar na cabeça de certas pessoas...
ResponderExcluirconcordo, é sinônimo do: quer que eu desenhe?!?
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