No Brasil, um dos mais famosos é o Primo Basílio.
Que não era primo de Engraçadinha que também causou frisson na noiva do primo que não era primo era irmão.
Histórias envolventes, apaixonadas, complexas.
Eu também tenho muitos primos e primas com muitas histórias, mas nem de perto e nem de longe dessa magnitude.
As minhas histórias são singelas, não recheiam um capítulo, que dirá um romance.
O mais intelectual dos meus primos estudava japonês, em uma época em que falar uma segunda língua era um luxo para os educados em francês. Sua visão de futuro realmente o levou longe.
E, na mesma família, um dos caçulas até hoje é lembrado por sua deixa surpreendente.
Quando alguém dizia algo que suponha ser engraçado e não repercutia, ele não deixava barato, com um sorriso sem graça, para deixar os outros ainda mais sem graça, ordenava:
- ahahahah, traz os galfos...
E a mim cabe explicar que, como a piada não tinha graça, era necessário usar uns garfos (garfos, parentes das colheres!) para fazer cócegas e aí sim, provocar o riso.
É, pensando bem, é bem complexo! Primos... Melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-los.
Acho que já vi isso em algum lugar
- ahahah, traz os galfos...
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