quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Quando nossa história parece...

lenda urbana!
Assim como a vida imita a arte e a arte imita a vida, as lendas urbanas também se retroalimentam.
Tenho uma amiga que vive no Rio de Janeiro há muitos anos, lá trabalha, lá teve seus dois lindos filhos, lá segue a sua vida abençoada em um delicioso apartamento em Botafogo.
Mas carrega dentro de si o sabor de ter crescido ali pelos lados de São Roque, interior de São Paulo.
Uma vez, em visita a casa materna, trouxe amigos do Rio de Janeiro e entre eles, a caçulinha de um casal, com quase 4 anos, encantada com a viagem.
Beijos, abraços, apresentações, xixi, água, bagagens...
E, de repente, a caçulinha com seu sotaque charmoso de carioquinha da gema pergunta:
- mãe, que lingua eles estão falando, eu tô entendendo tudo?

E o mesmo passou comigo e com minha amiga Mariza, falando qualquer coisa em um ônibus em Recife. Sempre lotados, nós sempre em pé e sendo usadas como apoio pelas mulheres mais baixas (sim, existem mulheres mais baixas que eu!) porque não alcançam naquele cano lá em cima e vamos de tro lo ló, até que uma adolescente entre encabulada e sorridente pergunta:
- de que país vocês são? entendo quase tudo o que tão dizendo...

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