segunda-feira, 28 de setembro de 2009

7 anos de Valentina

Sábado que não se sabia de sol ou chuva, levantar cedo para percorrer um trajeto não muito longo. Sábado de conhecer minha caçula, que chegaria com hora quase marcada, no São Luiz. Uma espiada na primogênita que dormia, uma espiada no outro quarto prontinho para receber a única coisa que ainda faltava: um ponto de luz!
Dia de receber Valentina. Expectativa, alegria, medo, uma mistura de tudo. Uma balada no caminho. Quem poderia prever que as 6 horas da manhã ficariamos engarrafados na Funchal?
Muita gente, mas não eu com atenção toda voltada para a despedida do meu barrigão e chegada...
- alô, Ana? Ah não poderemos ir ao aniversário da sua pequena, é que a minha pequena acabou de nascer...
- e você está me ligando?
Por que não?
Minha boneca de porcelana já tomada banho animou os corredores da maternidade.
Nunca se viu bebê com tanto cabelo! Olha só quantos cachos nesse cabelo cor de ouro!
Ganhou um palhaço saindo de uma caixa surpresa, muitas flores e um lindo pequeno sol que podia ficar no seu bercinho.
A primeira mamada gulosa e a enfermeira admirada:
- sabe mãe, pego neném há 20 anos e nunca, nunquinha vi um bebê nascer com a cara da mãe!
Olhos cheios de lágrimas. Indisfarçável vontade de apertar e mostrar ao mundo meu tesouro.
Irmãzinha, papai, vovó, amigos e olhos distantes daqueles que não puderam ver abençoaram o meu bebê que insiste em crescer sem parar e lá se vão 7 anos de história para contar.
De meiguice, de um jeito único de ser, de olhar enviesado que sabe o momento certo de me conquistar:
- manta, eu te amo!
Meu Deus, há que proteger.

Um comentário:

  1. Saudade destas meninas inteligentes. Ainda me recordo do barrigão que abrigava a Valentina. Beijo grande.

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