sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tatuagem na alma

E depois tem aquela coisa de que muita coisa que eu falo, falo pela beleza da construção da frase...
este menino é muito atabalhoado para esse job
muito o quê?
E muitas outras coisas para as quais as pessoas arregalam os olhos porque não pararam pra pensar no status quo.
Crio minhas filhas para o mundo, não para ficarem embaixo de minhas asas.
Aliás, quero uma velhice tranquila, abrigada embaixo das asas delas.
Não serei uma avó de fazer bolo de chocolate para os netos. Se não sei fazer nem para mim mesma?
Mas poderei ler para eles ou, melhor ainda, inventar histórias por horas a fio!
Se escrevo em um nickname qualquer, essas coisas de internet, msn, facebook... Pai Nosso que estais no céu... que vidão hein???
Não sou menos crente, independentemente da minha igreja, por isso.
Não vou perder o Pai por não perder a piada.
Os amigos tudo bem, dá pra perder por que na piada seguinte os recuperamos.
E também, hoje está chovendo tanto, não sei bem o que falar. E por que é mesmo que eu tenho que falar?
Já disseram que eu poderia ser uma atriz de stand-up comedy. Essa coisa tão antiga que de repente ficou cool no Brasil. Mas talvez não fosse tão natural. De qualquer forma, não deve ser à toa que meu nome do meio é aparecida. E é mesmo, de verdade, está lá no RG, no passaporte.
Sempre desconfiei que temos muito mais em comum com nossas denominações do que sonha nossa vã filosofia, ainda que alguns relutem a ponto de alterar seus nomes em documentos.
Mas é uma tatuagem indelével na alma, nenhuma piada apaga.

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