quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nove do Nove

Quando o dia começa de cabeça para baixo não importa a numerologia. Nove do nove de dois mil e nove e???
Os desprovidos de inteligência, os desprovidos de sabedoria, os desprovidos de humildade seguem sendo eles mesmos. Muitos como pedras em nosso caminho.
E nós? Somos desprovidos do quê na percepção dos outros?
Os outros são os outros e só, já cantou alguém.
Os outros de Lost já encantaram muitos.
E eu, eu estou entre eles mas não sou um deles.
Eu queria estar em um lugar bem longe de mim quando fico assim.
Eu queria passar e recomeçar.
Eu queria ignorar e superar.
Eu queria alcançar o sorriso eterno de Monalisa.
Mas não chego aos rabiscos do plé plimário!
E quem se importa? Muita gente, mas cada um a seu tempo, cada um do seu jeito, cada um como pode.
Fiz todas as minhas escolhas.
Em cada uma delas uma alegria e uma renuncia.
Quando o dia começa de cabeça para baixo talvez seja melhor retroceder ao seis e esperar pelo próximo nove.
O infinito recomeço.

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