segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sinais


Alguns preferem a numerologia, outros o horóscopo, alguns cartomantes, outros igrejas de muitos credos.
Eu, muitas vezes, apenas uma cena. Do cotidiano, de uma viagem, na saída do cinema, na fila do supermercado.
Não sei quem é a garota da foto, que charmosa em seu vestido de verão e protegida pelo seu lindo chapéu, caminha com a família pelos jardins do Alhambra, em Granada de Espanha.
Não sei sua nacionalidade, seu nome, sua idade, nada, nada.
Mas quando a vi, tive certeza de que queria uma menina "igual".
Estávamos em viagem de férias, já tantos anos de um casamento tranquilo, por que não tumultuar?
Fiquei olhando, pensando, admirando.
A menininha do chapéu me avisou que eu teria meninas e eu acreditei.
E já as tenho, aqui comigo tatuadas no coração e correndo pela casa, deixando coisas fora do lugar. Antonella e Valentina.
Cada uma a seu tempo, cada uma do seu jeito, concretizando o sonho quase egoísta de também ter. Mas não tenho, apenas cuido e agradeço cada momento.
Ah... elas não são lá muito adeptas de vestido e chapéu, mas isso não importa, nem se encaixa no conceito moderno de aspiracional. Além do que, eu não saberia bem o que fazer com meninas tão meninas!

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