De vez em quando pensava em algo maior. Já pensara até em ser o maestro.
Retrocedia.
Admirava os pratos. Os instrumentos de sopro então, um sonho inalcansável.
Porque tocava o bumbo desde sempre ninguém nunca o considerou para outro instrumento qualquer e sabia tocar!
Sabia tocar muito bem muitos outros instrumentos, mas como provar?
Arriscava algumas vezes. Indiretas. Uma experimentada em um instrumento nobre abandonado por um tempo.
Elogio? Não, nenhum.
Tocar o bumbo não era nobre e ele tinha a impressão de que todos tinham a impressão de que qualquer um podia tocar o bumbo.
Valia a pena investir?
Um dia, não bateu no bumbo na hora certa e a banda veio abaixo.
Era ensaio. Não tinha coragem de fazer isso em uma apresentação oficial mas vontade não faltava.
Hum, compreendeu que ele só importava quando não funcionava.
Hum, compreendeu que ele só importava quando não funcionava.
Mas quando funcionava, um elogio?
Pensou no bumbo. Pensou nos outros instrumentos. Era apaixonado pelo bumbo.
No começo da primavera não apareceu para o ensaio mas enviou uma carta delicada.
Um mês de férias e sua estréia em outra banda.
Uma banda diferente. O bumbo ficava bem na frente e em todas as fotos de anúncio da banda, o bumbo aparecia.
Tocou a vida sem remorsos. Admirável!
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