segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O caso da neosaldina

Tive uma sexta-feira cheia.
Cheia de contratempos. A Rodovia dos Bandeirantes um verdadeiro tapete, de carros, todos parados.
Horas para chegar
Usar o celular para avisar no escritório que não chegaria para a reunião das 10h00, que na verdade era a 14h00!
Compromisso do almoço desmarcado no último minuto.
Aproveitar para ir a manicure, aproveitar e cuidar do pé, aí o que era facilidade começa a se complicar, o ponteiro do relógio de uma hora pra outra começa a andar mais rápido, mas deu pra comprar a bolsa...
Reuniões produtivas. Uma atrás da outra, muitas idéias, muita coisa pra fazer no pós-reunião, emails jorrando na caixa de entrada.
Pensar no Buda sentadinho embaixo de uma árvore, recebendo oferendas, calçar as sandálias dele e por um momento, minimizar a confusão.
Em casa, as crianças me esperando para uma festa infantil.
...o papai pode levar, mas o convite diz Valentina e família!
Trânsito devolta, obra em todas as marginais, quando há farol, há esperança, porque em algum momento ele abre, fecha, abre, fecha, abre, fecha, mas você vai, sem farol, você simplesmente está parado, sem qualquer esperança.
Em casa, quase a tempo, tomar um banho rapidinho, trocar de bolsa, grandona por uma pequenininha, separar uma roupinha para as meninas, desembaraçar esses cabelos (ninguém merece essa parte!)
E o presente, e o convite com o endereço.
E lá vamos nós fechar a semana com uma noite de sexta-feira em festa de sete anos.
Minha cabeça quase explodindo. Ao parar em frente ao local, vejo uma farmácia, penso em uma neosaldina, mas a farmácia está fechada.
Abro um sorriso, deixa prá lá.

Não tem jeito mais feliz de terminar uma semana, cheia de sorte, com ânimo para curtir a criançada!

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